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Espigueiros






















Construções em pedra que marcam
as paisagens da freguesia, representam importantes testemunhos de um tipo de
organização socioeconómica, de raiz antiga e aperfeiçoada geração a geração. Os
espigueiros surgem pela necessidade de secagem e armazenamento do milho. A
possibilidade de conservar e acumular alimentos, facilitava o dia-a-dia destas
populações isoladas, tornando assim menos premente a luta pela subsistência
imediata. Cereal de regadio, o milho, oriundo da América do Sul, introduzido na
região no final do séc XVI, constituiu uma alternativa de alto rendimento aos
cereais de sequeiro. Depois de esfolhado muitas vezes ainda no campo, é
recolhido em espiga, compreendendo uma época de secagem prévia por exposição ao
sol e aos ventos, antes de poder ser desbulhado para armazenamento do grão. Os
espigueiros, tal como os conhecemos, são pequenos edifícios de planta
retangular, em pedra ou madeira ou simultaneamente nos dois materiais. As
espigas eram colocadas numa espécie de câmara ventilada, com paredes altas
rasgadas por fendas, suportadas por colunas, encimadas por pedras salientes –
as mós, que as elevam do solo e as protegem contra os roedores. Com uma
cobertura de duas águas, em lajes de granito ou telha, são adornados com alguns
elementos decorativos como cruzes, pináculos relógios de sol, etc. Na freguesia
de Parada do Monte encontra-se, junto ao cemitério, em quintal privado, um
exemplar que remonta ao final do séc XVIII, ainda num excelente estado de
conservação, encontrando-se depois vários exemplares espalhados um pouco por
toda a freguesia.







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  • Categoria:Património

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